domingo, 7 de agosto de 2011

A nova ortografia


 A nova ortografia

   A reforma ortográfica da Língua Portuguesa, que entrou em vigor no 1º dia de 2009, ainda é muito confundida com a norma antiga.
   O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa  objetiva unificar e simplificar o uso do português nos países que falam e escrevem a língua ( Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe.)
   A reforma é a terceira a ser colocada em prática no Brasil. Antes, em 1.943 e 1.971, mudanças importantes foram indefinidas, sempre com a preocupação de simplificar a escrita. Ao unificar a linguagem de 235 milhões de pessoas, com o objetivo de fortalecer a unidade entre as comunidades lusófonas (países que falam a língua portuguesa= luso), o acordo traz novas regras, que passam a ser obrigatórias a partir de 2.012. Até lá, ficam valendo as duas grafias, que deverão ser aceitas por comissões de vestibulares e concursos públicos.
   Quer dar uma treinadinha? Então veja o guia a seguir e boa escrita!!!

CASO HÍFEN
Não será empregado o hífen em prefixos terminados com vogal, quando o elemento seguinte começar por vogal diferente:
         Era
 Passa a ser
Auto-adesivo
Autoadesivo
Contra-indicação
Contraindicação
Extra-oficial
Extraoficial

   O hífen não será usado quando a segunda palavra foi iniciada por R ou S. Nestes casos, a consoante será dobrada.
       Era
Passa a ser
Auto-retrato
Autorretrato
Contra-senso
Contrassenso
Anti-social
Antissocial

O hífen será usado quando os prefixos forem seguidos pela mesma vogal.

  Era
Passa a ser
Microônibus
Micro-ônibus
Microondas
Micro-ondas
Arquiinimigo
Arqui-inimigo

  O hífen será usado como um segundo elemento que comece com H:
sobre-humano; anti-heroi; semi-hospitalar, anti-horário.

CASO TREMA

   O quase moribundo sinal trema “morreu” de vez, deixando de existir definitivamente.Embora tenha caído, a pronúncia das palavras que eram acompanhadas do trema continua a mesma.




Era
Passa a ser
Seqüestro
Sequestro
Tranqüilo
Tranquilo
Lingüiça
Linguiça
Agüentar
Aguentar




Obs.: a regra não vale para nomes próprios estrangeiros, como Müller, por exemplo.

CASO ÔO

O acento circunflexo deixa de existir em todas as palavras terminadas em “ÔO” e em “ÊEM”.
Era
Passa a ser
Vôo
Voo
Enjôo
Enjoo
Perdôo
Perdoo
Lêem
Leem
Vêem
Veem

 As palavras “ter” e “vir” e seus derivados continuarão sendo acentuadas com o circunflexo: vêm, contêm, provêm, etc.

CASO Á – ACENTO DIFERENCIAL

   Some, somente em parte, o acento agudo ou circunflexo, usados para identificar palavras de significados diferentes, mas que são escritas da mesma forma.

Era
Passa a ser
Pára (verbo)
Para (verbo e preposição)
Pêlo (substantivo)
Pelo

O acento diferencial continua sendo usado em PÔR (verbo no infinitivo) para se distinguir de POR (preposição) e PÔDE (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) como forma de se diferenciar de PODE (3ª pessoa do singular do presente do indicativo).

CASO Ú – ACENTUAÇÃO DE I eU:

   O acento agudo em palavras em que as vogais I e U formam hiatos com ditongo anterior não existe mais:

Era
Passa a ser
Feiúra
Feiura
Feiúme
Feiume
Bocaiúva
Bocaiuva

Palavras oxítonas terminadas em I ou U continuam sendo acentuadas: Jaú, Piauí, etc.
O I e U tônicos que formam hiato com a vogal anterior e ficam sozinhas na sílaba, com ou sem o S, continuam sendo acentuadas: saúde, gaúcho, viúvo.

CASO ÉU – ACENTUAÇÃO DE ÉU, ÉI, ÓI:

   O acento foi extinto nos ditongos abertos das palavras paroxítonas:

Era
Passa a ser
Idéia
Ideia
Assembléia
Assembleia
Epopéia
Epopeia
Jibóia
Jiboia
Coréia
Coreia

Palavras oxítonas com ditongos abertos (dói, herói, réu, chapéu) continuam sendo acentuadas com o acento agudo.

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